quinta-feira, janeiro 15, 2009

Á tua espera

Tudo o que tinha a dizer, disse. Tudo o que tinha a sentir, senti, no momento em que fui capaz de ouvir o mais profundo silêncio do universo. Foi preciso abrir um espaço assim dentro de mim para poder voltar.

Agora estou para cá da fronteira.

No meio de tanto silêncio só consigo ouvir o bater do teu coração. Só encontro o compasso da tua respiração. Só desejo o teu abraço. Quente, apertado, próximo. E gosto muito que me abraces.

O meu telefone em cima da mesa. Vou começar a ler o livro que me deste no Natal. A minha madeixa de cabelo guardada na gaveta. Eu deitada à tua espera. A mesma maneira de me aninhar na cama. Que horas são aí?

Queres dizer o quê quando dizes o que dizes. Uma eternidade?

Teaser (pediste?). Afecto-te não é?