domingo, março 13, 2005

Pelo avesso

Vi-me do avesso.
Senti-me frágil, desarmada, impotente.
O poder estava noutras mãos que não as minhas, onde sempre esteve, onde me habituei a tê-lo e a senti-lo.
Não gostei.
Reuni forças, fechei os olhos e abstraí-me. Voltei a mim.
Vi-me de outra perspectiva e lembrei-me de Chico Buarque… Te adorando pelo avesso