segunda-feira, janeiro 05, 2009

Como o vento

Eu nunca saí daqui, nunca, tu é que não estás. Chego a casa, nem um sinal de ti.
Em cima da mesa um ramo de flores, um bilhete dobrado, o teu perfume no ar.
Quando finalmente puder ver os teus olhos e sentir os teus braços, vais dizer, ainda bem que vieste. E eu vou sorrir, com ternura.
Não venho de mãos a abanar como o vento, as flores não voam, dizes-me. Eu sei bem que não. Voltei, eu nunca saí daqui. Nunca e trago o coração inteiro. Inteiro.
Estou em casa. Sorris.