Gabardine preta
Foi no Sábado. Olhei para a montra e os anunciados saldos quase me demoveram. Já não gosto de compras… Hoje sou outra. Selectiva. Mulher, Mundana. Gosto. Gosto especialmente desta palavra. Mundana. Enquadra-se no nosso brinde a 2009. Lembras-te? Do meu novo propósito de vida?
Mas isto foi antes. Antes. Agora já não posso, Agora já não quero. Agora quero descobrir-te enquanto me desvendas. Agora quero pertencer-te enquanto te sei meu. Agora quero ter-te cativo enquanto me arrebatas. Agora quero o que desejaste… por muito, muito tempo.
Foi no sábado. Entrei na loja e vi uma gabardine preta. Peguei nela sem grandes certezas e vesti-a em frente ao espelho, ali, junto à coluna, muito perto da caixa. Negra, muito negra. No espelho o meu reflexo. Sensual. Uma gabardine que se pode vestir com muito pouco por baixo… No espelho ainda eu, teaser, à tua espera…
Agora, enquanto caminho, aconchego a gabardine preta ao corpo e sinto o tecido macio na pele. Caminho a sorrir. As pessoas na rua olham para mim. Eu ainda a sorrir. Teaser. Sempre teaser. A antecipar o momento em que a minha gabardine preta vai deslizar pelas tuas mãos e ficar esquecida no chão.
Caminho depressa. A tua rua já não é uma rua qualquer. É a tua rua. A tua casa, já não é uma casa qualquer. É a tua casa. Caminho. Eu e a gabardine preta. Caminho. Eu e a tua lingerie favorita. Caminho. Eu e as botas pretas de cano alto… que pediste.
Caminho e a cada dia me sinto mais próxima de ti.
Foi no Sábado. Olhei para a montra e os anunciados saldos quase me demoveram. Já não gosto de compras… Hoje sou outra. Selectiva. Mulher, Mundana. Gosto. Gosto especialmente desta palavra. Mundana. Enquadra-se no nosso brinde a 2009. Lembras-te? Do meu novo propósito de vida?
Mas isto foi antes. Antes. Agora já não posso, Agora já não quero. Agora quero descobrir-te enquanto me desvendas. Agora quero pertencer-te enquanto te sei meu. Agora quero ter-te cativo enquanto me arrebatas. Agora quero o que desejaste… por muito, muito tempo.
Foi no sábado. Entrei na loja e vi uma gabardine preta. Peguei nela sem grandes certezas e vesti-a em frente ao espelho, ali, junto à coluna, muito perto da caixa. Negra, muito negra. No espelho o meu reflexo. Sensual. Uma gabardine que se pode vestir com muito pouco por baixo… No espelho ainda eu, teaser, à tua espera…
Agora, enquanto caminho, aconchego a gabardine preta ao corpo e sinto o tecido macio na pele. Caminho a sorrir. As pessoas na rua olham para mim. Eu ainda a sorrir. Teaser. Sempre teaser. A antecipar o momento em que a minha gabardine preta vai deslizar pelas tuas mãos e ficar esquecida no chão.
Caminho depressa. A tua rua já não é uma rua qualquer. É a tua rua. A tua casa, já não é uma casa qualquer. É a tua casa. Caminho. Eu e a gabardine preta. Caminho. Eu e a tua lingerie favorita. Caminho. Eu e as botas pretas de cano alto… que pediste.
Caminho e a cada dia me sinto mais próxima de ti.
1 Comments:
Gosto mais de ti agora. Mais mulher.
A.
Enviar um comentário
<< Home