Naquele dia...
chorou…. Começou devagar, depois foi impossível parar. Chorou quieta, sozinha, quase em silêncio. As lágrimas nasceram quentes, salgadas, encorpadas, consistentes, involuntárias, sucederam-se com a força de quem percebe que desiste.
Naquele dia entregou-se ao fluir da tristeza, deixou de lutar, de querer mudar o mundo, o dela e o dos outros, ficou à deriva. Foi jangada solitária e iniciou viagem….
Naquele dia chorou de decepção… Sem dor, sem raiva, sem fúria, já sem revolta… apenas desencanto. Desencontrou-se da ilusão e da esperança. Naquele dia as palavras ficaram caladas. Chorou. Naquele dia chorou por ela. Sentiu-se perdida na terra do depois. O lugar onde chega quem naufragou.
Naquele dia chorou até adormecer.
Depois…Depois pensou que o encantamento podia voltar devagar. Há momentos em que acredita que sim, há outros em que se vê de olhos fechados.
chorou…. Começou devagar, depois foi impossível parar. Chorou quieta, sozinha, quase em silêncio. As lágrimas nasceram quentes, salgadas, encorpadas, consistentes, involuntárias, sucederam-se com a força de quem percebe que desiste.
Naquele dia entregou-se ao fluir da tristeza, deixou de lutar, de querer mudar o mundo, o dela e o dos outros, ficou à deriva. Foi jangada solitária e iniciou viagem….
Naquele dia chorou de decepção… Sem dor, sem raiva, sem fúria, já sem revolta… apenas desencanto. Desencontrou-se da ilusão e da esperança. Naquele dia as palavras ficaram caladas. Chorou. Naquele dia chorou por ela. Sentiu-se perdida na terra do depois. O lugar onde chega quem naufragou.
Naquele dia chorou até adormecer.
Depois…Depois pensou que o encantamento podia voltar devagar. Há momentos em que acredita que sim, há outros em que se vê de olhos fechados.
1 Comments:
Poderia assinar este texto. Podia fazer das tuas as minhas palavras. Percebo agora o que encontras nas minhas simplórias palavras..
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