Inferno (2)
Tácticas e técnicas contra incêndios
Ainda afectada pelas imagens dos muitos incêndios que engolem as matas portuguesas, que ameaçam cidades, que devoram casas, fiquei a pensar se Portugal estará a desenvolver uma política de combate a incêndios inteligente e tecnicamente sustentada. É do conhecimento geral que a prevenção é necessária, que o trabalho de combate aos incêndios se faz durante todo o ano. Que há muito a fazer pelos proprietários florestais, pelo Governo, pelas autarquias e pela população em geral, mas e chegado o Verão?
Estão os nossos bombeiros devidamente preparados e esclarecidos, detêm conhecimentos para poder efectuar o trabalho de combate aos incêndios de forma segura, eficaz, rápida?
Ao contrário do que acontece nos outros países, a nossa Protecção Civil depende essencialmente dos bombeiros voluntários. Ora, apesar da sua entrega e empenho, estes homens e mulheres, desenvolvem outras ocupações e outras profissões só se dedicando, nas horas vagas e em período de férias à protecção e socorro das populações e ao combate a incêndios.
É portanto anormal, no contexto europeu e mesmo mundial, o sistema em que vivemos, que assenta no voluntariado. E olhando o perfil dos Grupos de Primeira Intervenção é fácil constatar que são constituídos maioritariamente por estudantes e por trabalhadores sem grandes qualificações. Muito fazem os nossos bombeiros, mas considero que estes soldados da paz talvez necessitem de formação específica para poderem combater os incêndios, até para salvaguardar a sua segurança… e depois é imperativo que exista quem obrigue e defenda a reflorestação das áreas ardidas. E com muita urgência, por favor.
Tácticas e técnicas contra incêndios
Ainda afectada pelas imagens dos muitos incêndios que engolem as matas portuguesas, que ameaçam cidades, que devoram casas, fiquei a pensar se Portugal estará a desenvolver uma política de combate a incêndios inteligente e tecnicamente sustentada. É do conhecimento geral que a prevenção é necessária, que o trabalho de combate aos incêndios se faz durante todo o ano. Que há muito a fazer pelos proprietários florestais, pelo Governo, pelas autarquias e pela população em geral, mas e chegado o Verão?
Estão os nossos bombeiros devidamente preparados e esclarecidos, detêm conhecimentos para poder efectuar o trabalho de combate aos incêndios de forma segura, eficaz, rápida?
Ao contrário do que acontece nos outros países, a nossa Protecção Civil depende essencialmente dos bombeiros voluntários. Ora, apesar da sua entrega e empenho, estes homens e mulheres, desenvolvem outras ocupações e outras profissões só se dedicando, nas horas vagas e em período de férias à protecção e socorro das populações e ao combate a incêndios.
É portanto anormal, no contexto europeu e mesmo mundial, o sistema em que vivemos, que assenta no voluntariado. E olhando o perfil dos Grupos de Primeira Intervenção é fácil constatar que são constituídos maioritariamente por estudantes e por trabalhadores sem grandes qualificações. Muito fazem os nossos bombeiros, mas considero que estes soldados da paz talvez necessitem de formação específica para poderem combater os incêndios, até para salvaguardar a sua segurança… e depois é imperativo que exista quem obrigue e defenda a reflorestação das áreas ardidas. E com muita urgência, por favor.
3 Comments:
E que não se possa construir nas áreas ardidas, realmente. E que se faça a limpeza de matas. E que haja caminhos. E que haja meios. E que não faça cada autarquia o que muito bem lhe apetece. E que haja vigilância e coordenação. E que a justiça funcione. Falta tudo, neste país da treta.
PS: E disse "treta" para ser amiguinho.
Já tenho lido, ouvido e visto, nas várias formas de comunicação social, diversas notícias sobre os inúmeros incêndios que, ano após ano, vão contribuindo para a (...) dos dois principais e últimos recursos deste País: a floresta e "as pessoas".
Sim, para além da vasta área ardida, são várias as pessoas que desaparecem do convivio dos seus familiares e amigos, perdendo a vida a tentar minorar o mal causado por outros.
Cada vida que se perde, usando uma metáfora, faz com que um pinhal não seja construído. Interrompe-se, súbitamente, um projecto de vida."O homem que plantava árvores", no fim dos seus tempos, olhou para trás e apercebeu-se do trilho que percorreu e construiu.
Não sei que se pode fazer. Sinto-me impotente para opinar sobre uma possível solução para esta "desgraça".
Apenas consigo pensar nos prejuízos humanos que o flagelo acarreta, e no que fica por construir.
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