sexta-feira, julho 15, 2005

No one else can feel it for you

Desde que me conheço que leio sobre o AMOR, que encontro poemas de autores que rejubilam ou sofrem por amor, que vejo quadros que exultam prazeres e paixões por amor, que sei que há quem procure significados….
Muitos há que analisam a etimologia para encontrar as palavras certas para descodificar a fórmula do amor. Há ainda quem arrisque e entoe canções de amor, há quem guarde religiosamente cartas de amor emocionado…

Quase todos os que se aventuram nesta representação do amor falam de saudade, do gemido doce dos violinos, de lágrimas ou de sorrisos. É com o amor que aparecem as descrições de ondas a desmaiar na areia, de cenários paradisiacos, de corações acelerados, de impressões no estômago, de noites mal dormidas, de arrepios na pele….

Não faltam relatos de noites de amor em que os corpos se fundem, em que os momentos param, em que as horas, os dias e a vida inteira cabem num só suspiro de felicidade. A felicidade que se sente quando se está na presença de quem se ama, como se tudo estivesse no sítio certo, como se por magia o universo se tornasse perfeito e nos reencontrássemos no outro.

Mas… fora dos livros, dos quadros, dos poemas, dos filmes, dos bailados, da música… na vida real… estamos sós na procura do amor, na sorte ou no azar de reconhecermos o amor quando ele está ali à nossa frente, ou até na sorte ou no azar de o encontrarmos, ou de o querermos encontrar e viver.

No one else can feel it for you.

1 Comments:

Blogger Ísis Osíris said...

Já tinha saudades dos posts que escreves.

10:03 da manhã  

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