HOSPITAL-IDADE
Percebi recentemente que a HOSPITALIDADE que todos reconhecemos como um dos atributos mais importantes na semântica turística lusa pode não estar confinada ao acto de bem receber, de abrir as nossas portas de par em par a quem nos visita.
A hospitalidade é um tema muito português tal como a saudade, o fado e a lenga-lenga do coitadinho. Percebi-lhe no entanto, outra perspectiva. Hospitalidade de hospital, de doença, de diferença, de mundo paralelo, de quase mundo, de espaço onde estão os que esperam recuperação ou os que já não recuperam. Os que estão momentânea ou definitivamente banidos do mundo normal.
De origem latina hospitalidade é o acto de hospedar, de acolher ou receber pessoas de forma agradável e afectuosa, também no latim hospital não é mais do que uma casa de hospedes. E no fundo de que precisam os hospedes dos hospitais? Dos conhecimentos científicos e específicos dos médicos, dos efeitos dos medicamentos e dos paleativos, é verdade, mas precisam também de hospitalidade, de afectos e emoções.
Alexandre Almeida, fotografo de profissão, resolveu perceber e mostrar esta HOSPITALIDADE, captou expressões de quem vive ou está no Instituto da Ordem Hospitaleira de S. João. Pessoas que passaram a ténue fronteira que nos separa do vazio. Expressam e mostram a sua diferença, retratam a doçura e a identidade de quem é desigual. São essencialmente pessoas com distúrbios e problemas psicológicos. Rostos e olhares muito fortes. O resultado desse trabalho foi uma exposição de 140 fotografias que reunidas mostram Expressões e Afectos ao vivo ou no livro Hospitalidade com prefácio de Maria Barroso.
Percebi recentemente que a HOSPITALIDADE que todos reconhecemos como um dos atributos mais importantes na semântica turística lusa pode não estar confinada ao acto de bem receber, de abrir as nossas portas de par em par a quem nos visita.
A hospitalidade é um tema muito português tal como a saudade, o fado e a lenga-lenga do coitadinho. Percebi-lhe no entanto, outra perspectiva. Hospitalidade de hospital, de doença, de diferença, de mundo paralelo, de quase mundo, de espaço onde estão os que esperam recuperação ou os que já não recuperam. Os que estão momentânea ou definitivamente banidos do mundo normal.
De origem latina hospitalidade é o acto de hospedar, de acolher ou receber pessoas de forma agradável e afectuosa, também no latim hospital não é mais do que uma casa de hospedes. E no fundo de que precisam os hospedes dos hospitais? Dos conhecimentos científicos e específicos dos médicos, dos efeitos dos medicamentos e dos paleativos, é verdade, mas precisam também de hospitalidade, de afectos e emoções.
Alexandre Almeida, fotografo de profissão, resolveu perceber e mostrar esta HOSPITALIDADE, captou expressões de quem vive ou está no Instituto da Ordem Hospitaleira de S. João. Pessoas que passaram a ténue fronteira que nos separa do vazio. Expressam e mostram a sua diferença, retratam a doçura e a identidade de quem é desigual. São essencialmente pessoas com distúrbios e problemas psicológicos. Rostos e olhares muito fortes. O resultado desse trabalho foi uma exposição de 140 fotografias que reunidas mostram Expressões e Afectos ao vivo ou no livro Hospitalidade com prefácio de Maria Barroso.
1 Comments:
És de facto um encanto e além do mais lindaaaaa. Gosto mesmo muito de ti
:k
The one
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