Arquivo Morto
O tempo tem um efeito poderoso. Agarra as nossas recordações e limpa-as, sacode-as imperfeições, arruma-as no campo do que já foi. Guarda-as e transforma-as sem darmos por nada.
Quando recordamos o presente que foi, evocamos um passado diferente. O tempo acaba por “dourar a pílula”, julgamos ter vivido o que não vivemos, obliteramos o menos bom, exageramos o agradável. O passado vai ganhando perfeição com o fluir dos dias.
Olhamos para trás e filtramos o que vivemos.
Na comparação entre o passado e o presente, a vitória pende para o lado do que já foi.
O presente raramente é valorizado como mereceria, porque nos achamos donos desse tempo, porque no egoísmo do momento nos esquecemos que deixará de ser nosso em breve e não o saboreamos, não o retemos devagar como quem saboreia um pedaço de chocolate, como quem deixa o doce chegar lentamente às papilas gustativas.... e olha o horizonte da planície alentejana ;)
O tempo tem um efeito poderoso. Agarra as nossas recordações e limpa-as, sacode-as imperfeições, arruma-as no campo do que já foi. Guarda-as e transforma-as sem darmos por nada.
Quando recordamos o presente que foi, evocamos um passado diferente. O tempo acaba por “dourar a pílula”, julgamos ter vivido o que não vivemos, obliteramos o menos bom, exageramos o agradável. O passado vai ganhando perfeição com o fluir dos dias.
Olhamos para trás e filtramos o que vivemos.
Na comparação entre o passado e o presente, a vitória pende para o lado do que já foi.
O presente raramente é valorizado como mereceria, porque nos achamos donos desse tempo, porque no egoísmo do momento nos esquecemos que deixará de ser nosso em breve e não o saboreamos, não o retemos devagar como quem saboreia um pedaço de chocolate, como quem deixa o doce chegar lentamente às papilas gustativas.... e olha o horizonte da planície alentejana ;)
1 Comments:
As coisas são o que fazemos delas, incluindo o passado. O passado é o que nós queremos que ele seja e o que construímos na nossa mente.
Pedro
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