Empresta-me o teu sofá...
Telefonei-te. Inesperadamente pedi-te… “emprestas-me o teu sofá por uns dias?”. Disfarçaste a surpresa, quase a gaguejar respondeste. “Claro, quando quiseres”. Somos amigos.
Uma semana depois foste buscar-me ao aeroporto. Não me perguntaste nada. Sorriste. Somos amigos. Tu sabes. Levaste-me a mala, instalaste-me no teu sofá. Mostraste-me a casa, quase com cerimónia, explicaste-me o funcionamento da tua rotina, do teu existir diário, do teu reino. Levas uma vida sossegada, quase sozinho… eu sei. Ainda não encontraste a tua metade, eu cheguei perdida entre o que a vida me dá e o que eu sonhei para a vida. Nunca tínhamos estado sozinhos. Nunca. Talvez a novidade explicasse esta cerimónia entre nós, uma formalidade que nunca tivemos.
Depois mostraste-me Barcelona. Aos teus locais favoritos juntaste os sítios que eu passei a ter como meus, na tua Barcelona. Apaixonei-me pela cidade. Devagarinho. Mergulhei na arte, no design, na arquitectura, no movimento da cidade, na organização pouco espanhola e tão cosmopolita, quase mundial. Conheci o Pablo, a Rosa, a Cármen e o Javi. Conheci outra forma de olhar a vida. Aprendi a dançar com o swing latino. Aprendi a viver a vida ao sabor da sesta.
A sós, partilhámos conversas sem fim, discutimos a vida. Discutimos as nossas existências inteiras, até ao momento em que nos cruzámos. Rimos, rimos à mesa, enquanto lavávamos a loiça, enquanto fomos às compras, enquanto apreciávamos o pôr-do-sol numa esplanada, enquanto descobrimos a praia. As nossas conversas de outros tempos repetiram-se, agora com a presença física, agora com a proximidade do teu olhar, com a presença do teu calor, do teu cheiro, da tua calma, da tua voz doce, do teu sorrisos alegre.
Apaixonei-me por Barcelona de mão dada contigo. No teu sofá, encontrei-me outra vez. Saí perdida de casa e redescobri-me contigo, longe, tão longe de tudo e de todos.
Depois apaixonei-me por ti.
Telefonei-te. Inesperadamente pedi-te… “emprestas-me o teu sofá por uns dias?”. Disfarçaste a surpresa, quase a gaguejar respondeste. “Claro, quando quiseres”. Somos amigos.
Uma semana depois foste buscar-me ao aeroporto. Não me perguntaste nada. Sorriste. Somos amigos. Tu sabes. Levaste-me a mala, instalaste-me no teu sofá. Mostraste-me a casa, quase com cerimónia, explicaste-me o funcionamento da tua rotina, do teu existir diário, do teu reino. Levas uma vida sossegada, quase sozinho… eu sei. Ainda não encontraste a tua metade, eu cheguei perdida entre o que a vida me dá e o que eu sonhei para a vida. Nunca tínhamos estado sozinhos. Nunca. Talvez a novidade explicasse esta cerimónia entre nós, uma formalidade que nunca tivemos.
Depois mostraste-me Barcelona. Aos teus locais favoritos juntaste os sítios que eu passei a ter como meus, na tua Barcelona. Apaixonei-me pela cidade. Devagarinho. Mergulhei na arte, no design, na arquitectura, no movimento da cidade, na organização pouco espanhola e tão cosmopolita, quase mundial. Conheci o Pablo, a Rosa, a Cármen e o Javi. Conheci outra forma de olhar a vida. Aprendi a dançar com o swing latino. Aprendi a viver a vida ao sabor da sesta.
A sós, partilhámos conversas sem fim, discutimos a vida. Discutimos as nossas existências inteiras, até ao momento em que nos cruzámos. Rimos, rimos à mesa, enquanto lavávamos a loiça, enquanto fomos às compras, enquanto apreciávamos o pôr-do-sol numa esplanada, enquanto descobrimos a praia. As nossas conversas de outros tempos repetiram-se, agora com a presença física, agora com a proximidade do teu olhar, com a presença do teu calor, do teu cheiro, da tua calma, da tua voz doce, do teu sorrisos alegre.
Apaixonei-me por Barcelona de mão dada contigo. No teu sofá, encontrei-me outra vez. Saí perdida de casa e redescobri-me contigo, longe, tão longe de tudo e de todos.
Depois apaixonei-me por ti.
1 Comments:
barcelona é tão linda que é impossível não se apaixonar por ela!
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