pequeno-almoço
Convidei-te tantas vezes para o pequeno-almoço. Agora na cama olhas o tabuleiro. A luz entra no quarto. Tenho os dedos na boca. Provo o doce de laranja. O frasco de compota na mão pequena. O cabelo despenteado, a pele bronzeada. É Verão. O sossego da manhã por companhia.
Fecho os olhos e posso imaginar-te a olhar para mim com o café na mão. É sábado, pesa-me o silêncio. Falo. O pijama às riscas azuis mexe-se, sou eu. É cedo, ainda é cedo. Temos tempo. Há uma brisa fresca que entra pela janela.
No quarto misturam-se cheiros, histórias, pensamentos, os meus, os teus, o mar, o céu, as vozes dos pescadores. O sol ainda preguiça. Já não está escuro no quarto, já não reconheço a tactear o caminho até à cozinha. É um sossego imaginar os barcos que passam lá em baixo na falésia.
O pequeno-almoço em cima da cama, tu acabado de acordar, os olhos fechados, as mãos pousadas e no tabuleiro o sumo acabado de fazer. Convidei-te tantas vezes para o pequeno-almoço…
O barulho do mar embala as primeiras horas do dia, O mar, sempre o mar e a distância que não existe. “Sou a estrela do mar só a ele obedeço/Só ele me conhece, só ele sabe quem sou/No princípio e no fim/Só a ele sou fiel e é ele quem me protege/Quando alguém quer à força/Ser dono de mim".
Debaixo do sol, de dia claro, ao pé do mar, com o pequeno almoço no colo “em silêncio trocámos segredos e abraços/Inscrevemos no espaço um novo alfabeto/Já passaram mil anos sobre o nosso encontro/Mas mil anos são pouco ou nada para estrela do mar”. Passaram mil anos desde que aqui entraste, quase nada. Come. Convidei-te tantas vezes para o pequeno-almoço. Nunca acreditaste!
Convidei-te tantas vezes para o pequeno-almoço. Agora na cama olhas o tabuleiro. A luz entra no quarto. Tenho os dedos na boca. Provo o doce de laranja. O frasco de compota na mão pequena. O cabelo despenteado, a pele bronzeada. É Verão. O sossego da manhã por companhia.
Fecho os olhos e posso imaginar-te a olhar para mim com o café na mão. É sábado, pesa-me o silêncio. Falo. O pijama às riscas azuis mexe-se, sou eu. É cedo, ainda é cedo. Temos tempo. Há uma brisa fresca que entra pela janela.
No quarto misturam-se cheiros, histórias, pensamentos, os meus, os teus, o mar, o céu, as vozes dos pescadores. O sol ainda preguiça. Já não está escuro no quarto, já não reconheço a tactear o caminho até à cozinha. É um sossego imaginar os barcos que passam lá em baixo na falésia.
O pequeno-almoço em cima da cama, tu acabado de acordar, os olhos fechados, as mãos pousadas e no tabuleiro o sumo acabado de fazer. Convidei-te tantas vezes para o pequeno-almoço…
O barulho do mar embala as primeiras horas do dia, O mar, sempre o mar e a distância que não existe. “Sou a estrela do mar só a ele obedeço/Só ele me conhece, só ele sabe quem sou/No princípio e no fim/Só a ele sou fiel e é ele quem me protege/Quando alguém quer à força/Ser dono de mim".
Debaixo do sol, de dia claro, ao pé do mar, com o pequeno almoço no colo “em silêncio trocámos segredos e abraços/Inscrevemos no espaço um novo alfabeto/Já passaram mil anos sobre o nosso encontro/Mas mil anos são pouco ou nada para estrela do mar”. Passaram mil anos desde que aqui entraste, quase nada. Come. Convidei-te tantas vezes para o pequeno-almoço. Nunca acreditaste!
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