subo as escadas
Subo as escadas. É verdade! Sou uma pessoa intensa. A tarde corre calma. Sempre fui. Não sinto a vida de outra forma. Arrebatada, impulsiva. As escadas erguem-se luminosas. A casa em silêncio primeiro, depois a música. Nunca fui irredutível e intransigente, nunca, mas as convicções que tenho parecem-me (quase) sempre claras e certas. Parecem. Cheira a café. Gosto de ser assim, instinto e razão, paixão e raciocínio.
Um barco no horizonte e continuo a subir as escadas. Devagar. Um momento para pensar. Pensar em mim, ver-me enquanto sinto os degraus, um atrás do outro.
Uma janela aberta para o mar. Ainda as escadas. Paro, lembro-me de ti. A canção ecoa pela casa. Canto também “ Fecha os teus olhos/ De vento e de sal/ Fecha os teus olhos/ Que me fazem mal”. Uma vida intensa é o que procuro “abre-me essa porta/de entrar e sair/nada nunca importa/eu só quero ir”. Vou e fico, venho e perduro. Constante. Sempre constante. A mesma. Ainda aqui, no meio da casa sozinha. Subo as escadas e acompanho a música que enche a sala “Quero ser uma manhã/ Onde a noite me levar/Quero ser um amanhã/Hoje não me vai chegar”.
Intensa, lembras-te?
Abraçar a vida toda neste minuto, explodir em palavras. Só palavras. Uma fúria que nasce em vagas altas e fortes que depois morrem na praia com suavidade e calma. Ser assim. Ser assim e viver i n t e n s a m e n t e “É ter fome, é ter sede de Infinito! /É condensar o mundo num só grito!” Chego ao quarto, a música segue já outra, as escadas ficaram para trás oiço... “E é amar-te, assim, perdidamente/ É seres alma, e sangue, e vida em mim”.
Subo as escadas. É verdade! Sou uma pessoa intensa. A tarde corre calma. Sempre fui. Não sinto a vida de outra forma. Arrebatada, impulsiva. As escadas erguem-se luminosas. A casa em silêncio primeiro, depois a música. Nunca fui irredutível e intransigente, nunca, mas as convicções que tenho parecem-me (quase) sempre claras e certas. Parecem. Cheira a café. Gosto de ser assim, instinto e razão, paixão e raciocínio.
Um barco no horizonte e continuo a subir as escadas. Devagar. Um momento para pensar. Pensar em mim, ver-me enquanto sinto os degraus, um atrás do outro.
Uma janela aberta para o mar. Ainda as escadas. Paro, lembro-me de ti. A canção ecoa pela casa. Canto também “ Fecha os teus olhos/ De vento e de sal/ Fecha os teus olhos/ Que me fazem mal”. Uma vida intensa é o que procuro “abre-me essa porta/de entrar e sair/nada nunca importa/eu só quero ir”. Vou e fico, venho e perduro. Constante. Sempre constante. A mesma. Ainda aqui, no meio da casa sozinha. Subo as escadas e acompanho a música que enche a sala “Quero ser uma manhã/ Onde a noite me levar/Quero ser um amanhã/Hoje não me vai chegar”.
Intensa, lembras-te?
Abraçar a vida toda neste minuto, explodir em palavras. Só palavras. Uma fúria que nasce em vagas altas e fortes que depois morrem na praia com suavidade e calma. Ser assim. Ser assim e viver i n t e n s a m e n t e “É ter fome, é ter sede de Infinito! /É condensar o mundo num só grito!” Chego ao quarto, a música segue já outra, as escadas ficaram para trás oiço... “E é amar-te, assim, perdidamente/ É seres alma, e sangue, e vida em mim”.
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