terça-feira, setembro 14, 2004

Fui para jornalismo por ser viciada nos episódios da Murphy Brown. Era assim que eu sonhava ser: má, forte, correcta, rápida, profissional, competente, A MELHOR. O ritmo, as emoções e a vida sempre no limite.
Durante anos Murphy seduziu-me. Por ser uma jornalista de grande qualidade, mas sobretudo por ser uma mulher que desafiava sempre a sociedade. Murphy Brown causou polémica em meados dos anos 90 na sempre contrastante América, quando decidiu ter um filho sozinha.
Posteriormente, encontrei, quase por acaso, uma nova área de trabalho. Também esta aliciante e motivadora, cruzando dois mundos que sempre me fascinaram: a Comunicação e a Política.
Apaixonei-me e fiquei.