segunda-feira, abril 06, 2009

Muito

Primeiro Março, agora Abril.
Meses com sabor a sol, a amêndoas, a risos e a sorrisos.
A gente, muita gente, a palavras bonitas, a mimos que chegam, a olhares vivos.
Dias de pequenos-almoços com doce e tardes com chocolate quente.
Meses de histórias sentidas em livros reencontrados.

Dias que sabem a mar e a pôr-do-sol.
A brisas perfumadas e a esplanadas com gelados.
A flores com cheiro a gargalhadas, a dias felizes e a abraços apertados.

E ainda não é Primavera em pleno
E ainda não é Verão no meu coração
E ainda não são férias.
Ainda…

quarta-feira, abril 01, 2009

a-c-a-s-o

Disseram-me que nada acontece por acaso.
Percebeste?
Nada acontece por acaso, ninguém diz nada só por dizer e então imagina o que faço com as tuas palavras, com o tanto que me tens dito… é nas tuas palavras que descubro as minhas.
Nada acontece por acaso.

O que é preciso para se escrever uma história?
Não sinto nenhuma inspiração divina, especial, profunda e avassaladora a cair-me sobre os ombros.
Não vivo em angústia ou desespero à procura da essência da minha existência.

O que é preciso para escrever uma história?
Alguma dose de imaginação, uma forte disponibilidade para trabalhar e contar as vidas, a minha e a dos outros, até ao fim.
Não tenho que ir, não tenho que ver ou ouvir.
Tenho que tocar, que provar, que sentir.
Para escrever uma história só tenho que viver por dentro do mundo que vejo.
Para escrever uma história tenho que encontrar as minhas palavras.
Encontrar nas palavras dos outros, as palavras que sempre foram as minhas.