quarta-feira, março 11, 2009

Sorriso(s)

"a história de uma mulher entre os trinta e os quarenta anos e com uma tendência natural para o abismo e para o pecado".

(in transa atlântica)
Bússola, ampulheta ou outra coisa qualquer...

Recentemente ofereceram-me uma bússola.

Não porque me desoriente com frequência… Disseram-me…
Mas para que nunca perca o Norte. E esta expressão sim, tem muito mais profundidade do que parece.
O Norte em mim, a definir escolhas, prioridades, opções e caminhos.
Uma bússola para que mesmo num caminho novo saiba sempre por onde vou.
Por onde quero ir.

Gostei.
Gostei da bússola e da segurança que me dá.
Tenho-a agora comigo e sei que nunca mais me vou perder. Porque onde quer que esteja, hei-de sempre saber que caminho tomar, nem que seja para poder voltar ao ponto de onde parti.

E sei mais.
Sei que onde quer que esteja, nunca estarei sozinha. (Sim. Parece que voltamos à conversa de ontem. De declarações formais.)

Uma bússola porque olhaste para ela e te lembraste logo de mim (sem comentários…).

E eu afinal sou assim, uns dias bússola, outros ampulheta… outros outra coisa qualquer….

terça-feira, março 10, 2009

Geração Verão Azul

A Abelha Maia, o Cubo Mágico, o Conan – o rapaz do futuro, a Tucha, o Barco do Amor…

Não. Não estou saudosista. Mas olhar a memória é também olhar para mim. O que fui ontem faz de mim o que sou hoje, e a Abelha Maia, o Conan, o Verão Azul, o Bana e Flapi e muitos outros ícones da minha infância e pré-adolescência sabem a tardes infinitas de brincadeiras, sob o sol da minha cidade do coração, sabem a bombocas e a pão com tulicreme, sabem a viagens à “terra”, sabem a histórias que criei ao lado dos melhores amigos do mundo.....

E hoje acordei assim com uma memória fresca do tempo em que ainda não sabia as voltas que o mundo ia dar e as voltas que eu ia dar com ele….

Tive uma infância maravilhosa, quente, cheia de criatividade, aventuras, liberdade, diabruras e imaginação. Fabulosa.

Passei horas e horas, tardes a fio dedicada a histórias de fadas e reis, a aventuras exploratórias, a vidas de faz de conta, entre a mística da herança árabe da minha cidade e a névoa das crenças cristãs da minha educação.

Tive irmãs, irmãos, avós, primos e tios postiços, tive famílias inteiras que não eram de sangue, mas que me tocaram o coração e me encheram os dias de afectos, sorrisos, bolo escuro e suspiros de açucar.

Afinal não é por acaso que sou ainda uma menina grande… quase todos os dias… E é em dias como este que é tão bom ter memória.

sábado, março 07, 2009

Aniversário(s)

Dois meses...

quarta-feira, março 04, 2009

Parabéns meu amor
(00h30 não era?)


Já te disse.
Sinto-me, a cada dia, mais próxima de ti.

Se calhar não o devia dizer aqui.
Se calhar devia manter a nossa história assim, só nossa. Mas… não.
O que é nosso pode também ser sentido aqui, sem prejuízo do que é vivido, de forma intensa e verdadeira, ao vivo e a cores.
É verdade que às vezes já chega aqui em regime de contenção de emoções e de caracteres…ainda temos o nosso baú dos segredos…

Já te disse e repito
Quero que sejamos sempre os melhores amigos.
Aliás… já o somos há muito tempo… uma eternidade, não era?