sexta-feira, abril 15, 2005



A força do QUERER!
(Mar adentro)

quinta-feira, abril 14, 2005

A la vida

(hip..hip hurray!!!!)

Gracias a la vida, que me ha dado tanto
Me dió dos luceros que cuando los abro
Perfecto distingo lo negro del blanco
Y en alto cielo su fondo estrellado
Y en las multitudes el hombre que yo amo

quarta-feira, abril 13, 2005

E UM DIA ELA DESCOBRIU A IMAGEM

CLOSER

segunda-feira, abril 11, 2005

Mar Adentro

Mar adentro, mar adentro,
y en la ingravidez del fondo
donde se cumplen los sueños,
se juntan dos voluntades
para cumplir un deseo.

Un beso enciende la vida
con un relámpago y un trueno,
y en una metamorfosis
mi cuerpo no es ya mi cuerpo;
es como penetrar al centro del universo:

El abrazo más pueril,
y el más puro de los besos,
hasta vernos reducidos
en un único deseo:

Tu mirada y mi mirada
como un eco repitiendo, sin palabras:
más adentro, más adentro,
hasta el más allá del todo
por la sangre y por los huesos.

Pero me despierto siempre
y siempre quiero estar muerto
para seguir con mi boca
enredada en tus cabellos.


Mar Adentro
O filme acaba com este poema, a banda sonora começa com esta declamação.
A voz do actor, a língua castelhana, a dicção clara, o tom decidido e sonhador, o mar ao fundo, o mar lá dentro. O mar, sempre o mar, o mar por todo o lado…
Cada vez que o ouço é como se fosse a primeira vez… tem a força de todos os poemas, a força de quem o escreveu com lágrimas e dor.

domingo, abril 10, 2005

Nonsense :)

Quebrar em caso de emergência
Em emergência quebrar o caso
Em emergência quebrar ao acaso
Em emergência quebra-se a casa
Quebrar em emergência em casa
Em emergência em casa quebra-se o caso


(vi algo deste género em Serralves, mas as derivações continuam…)

sexta-feira, abril 08, 2005

good sound

When I Was A Young Girl
Feist

When I was a young girl I used to seek pleasure
When I was a young girl I used to drink ale
Out of the ale house down into the jail house
My body's salvated and hell is my doom

Come mama come papa and sit you down by me
Come sit you down by me and pity my case
My poor head is aching my sad heart in breaking
My body's salvating and hell is my doom

Please send for the preacher to come and pray for me
And send for the doctor to heal all my wounds
My poor head is aching my sad heart in breaking
My body's salvating and I'm bound to die

One morning one morning one morning in may
I saw this young lady all wraped in white linen
All wraped in white linen and called out "the plague"

(vale a pena descobrir :) ***)

quinta-feira, abril 07, 2005

Não ser ou ser


Não vivo na casa da colina
Não passo as noites no alpendre a escrever ou à lareira a inventar histórias
Não revivi as rotas de Colombo, de Vasco da Gama, de Américo Vespucio
Não moro na praia a olhar a vida sem pressa
Não nasceu de mim a Mariana ou o Afonso ou a Maria
Não sonhei contigo debaixo da árvore do meu quintal
Não abri a galeria de arte do centro histórico
Não criei a livraria dos sofás vermelhos
Não sou budista nem vegetariana
Não faço ioga nem jardinagem
Não posso passar os dias a trabalhar
Não me falta vontade para abraçar o mundo

segunda-feira, abril 04, 2005

Ao contrário

E se um dia começássemos a cantar as canções ao contrário?! E se um dia a arte fosse recriada a cada olhar, a cada audição, a cada fruição!? Não é já!? :)
E se um dia eu pegasse numa melodia de Jorge Palma e a cantasse à minha maneira....

Podes rir-te
a história é mesmo minha
falo da festa que conheço, de dias de sol e de sentires bons
aceitei cada convite

nunca tive medo de me dar
sou o que te vendo

podes rir-te
foram lágrimas as que lambi
lembro-me dos cambiantes do seu sabor
segui sempre as suas pistas
das tuas mãos aos meus olhos
quero falar-te de amor

Pois é, pois é
há quem viva escondido a vida inteira
Domingo sabe de cor, o que disse
a sexta–feira


Deixo-te rir
sei de cor este engenho
de que te falo com apreço
este curioso destilador
de onde são gotejados
todos os dias choros e risos

Deixo-te rir
ou então deixo-te entrar em mim
sê o meu mestre por um instante
ilumina o meu refúgio
vem aquecer-me as mãos
rasga-me esta mascara sufocante

Pois é, pois é
não quero viver escondida a vida inteira
Domingo sabe de cor, o que vai dizer
o resto da vida

(original de Jorge Palma, aqui alterado por mim)