2005 em concertos
Lula Pena
O concerto realizou-se dia 29 de Julho de 2005, na Capela da Misericórdia em Sines
A voz de Lula Pena, a vontade de a ouvir finalmente ao vivo, o calor abrasador do fim de Julho no Alentejo, a capela muito, muito cheia, as luzes intimistas, a guitarra dedilhada no silêncio entre a respiração da plateia atenta, a emoção… e eu perdida entre tantos anónimos a desfalecer…. A desmaiar e a lutar para manter os sentidos vigilantes.
Senti as pernas a esmorecer, invadiram-me suores frios, fui deixando de ver com nitidez, mas nunca deixei de a ouvir… a voz de Lula Pena ecoava na capela e ecoava em mim. Depois já não consegui estar de pé, mas sem nunca deixar de ouvir as canções pelas quais esperei tanto tempo. Esperei desde a primeira vez que ouvi a sua voz grave, diferente, forte, intimista num CD, numa noite de Inverno.
Finalmente, naquele concerto a magia estava toda ali. A guitarra, a timidez, a emoção, a simplicidade completaram o quadro que eu já tinha imaginado. O calor e a falta de ventilação do local fizeram-me desfalecer, mas no lirismo da minha memória ficou só a emoção do momento (exponenciada talvez pelo desfalecimento).
Lula Pena
O concerto realizou-se dia 29 de Julho de 2005, na Capela da Misericórdia em Sines
A voz de Lula Pena, a vontade de a ouvir finalmente ao vivo, o calor abrasador do fim de Julho no Alentejo, a capela muito, muito cheia, as luzes intimistas, a guitarra dedilhada no silêncio entre a respiração da plateia atenta, a emoção… e eu perdida entre tantos anónimos a desfalecer…. A desmaiar e a lutar para manter os sentidos vigilantes.
Senti as pernas a esmorecer, invadiram-me suores frios, fui deixando de ver com nitidez, mas nunca deixei de a ouvir… a voz de Lula Pena ecoava na capela e ecoava em mim. Depois já não consegui estar de pé, mas sem nunca deixar de ouvir as canções pelas quais esperei tanto tempo. Esperei desde a primeira vez que ouvi a sua voz grave, diferente, forte, intimista num CD, numa noite de Inverno.
Finalmente, naquele concerto a magia estava toda ali. A guitarra, a timidez, a emoção, a simplicidade completaram o quadro que eu já tinha imaginado. O calor e a falta de ventilação do local fizeram-me desfalecer, mas no lirismo da minha memória ficou só a emoção do momento (exponenciada talvez pelo desfalecimento).