Não sei até que ponto é inconveniente, inoportuno ou indelicado.
Não sei.
De facto, faço-o inconscientemente e de forma espontânea. É um hábito que me acompanha. Trabalho sempre com música, quase sempre com o rádio ligado. Depois, à medida que as melodias se sucedem na telefonia, também eu vou trauteando refrões e acordes. Bem sei que não fui abençoada com uma voz extraordinária, mas o que me falta em afinação, sobra-me em desinibição e lá vou cantarolando ao longo das muitas horas de trabalho.
O mais engraçado é que recentemente reparei que mais ninguém, no meu espaço de trabalho canta (ou dança discretamente na cadeira). Só eu o faço. Mas também nunca se mostraram incomodados. São até momentos de informalidade e descontracção que contribuem para o bem-estar geral, estes em que me apanho a imitar os cantores e cantoras do momento.
Levei a analise mais longe.
E não é que canto no chuveiro!!!! Desde sempre, segundo me asseguraram…. (aqui é a parte em que coro)
Cantar e dançar assim que acordo anima-me o levantar. Suaviza-.me o iniciar de cada jornada. Gosto! Faz-me bem!